Preso no porão até os dezesseis anos de idade. Sem contato com nada nem com ninguém. Até encontrar, junto com a liberdade, a necessidade de aprender tudo sobre o mundo lá fora, as coisas, as pessoas, as palavras e seus significados. Mal sabia ele que tinha tanto para ensinar quanto ninguém jamais pensou em aprender.
Não se sabe se a história é verídica, nem se ele ao menos chegou a existir. Mas, naquela noite de domingo (sim, domingo! E um dos mais atribulados), detalhes como esses não tinham a menor importância para aqueles jovens que se encantavam com a Memória, reclamavam a Justiça e temiam a Morte.
Quando homem e animal são entendidos como o mesmo; quando uma outra língua representa um código inteiramente novo a ser decifrado – mesmo que utilize os mesmos símbolos –; quando a imagem de si mesmo no espelho é vista como a imagem de outro, não havemos que nos ater em detalhes que não permitam a compreensão do todo.
E em meio a um mar de conceitos que confundem o raciocínio, sobressai a sensibilidade, a pureza dos sentidos que ainda permite perceber a sutileza de gestos, enxergar os matizes no escuro e sonhar sonhos cujo significado vai além do imediato. E é aí que ator, personagem e espectador tornam-se um só. E de repente, fica fácil absorver o conhecimento, entender o aprendizado e a forma como acontece a apreensão de conteúdos até então totalmente incógnitos.
É, Kaspar. Quem dera que todo mundo construísse a realidade feito você.
[E acho que eu nunca escrevi nada tão nerd na minha vida. E é quase com dedicatória.]
Não se sabe se a história é verídica, nem se ele ao menos chegou a existir. Mas, naquela noite de domingo (sim, domingo! E um dos mais atribulados), detalhes como esses não tinham a menor importância para aqueles jovens que se encantavam com a Memória, reclamavam a Justiça e temiam a Morte.
Quando homem e animal são entendidos como o mesmo; quando uma outra língua representa um código inteiramente novo a ser decifrado – mesmo que utilize os mesmos símbolos –; quando a imagem de si mesmo no espelho é vista como a imagem de outro, não havemos que nos ater em detalhes que não permitam a compreensão do todo.
E em meio a um mar de conceitos que confundem o raciocínio, sobressai a sensibilidade, a pureza dos sentidos que ainda permite perceber a sutileza de gestos, enxergar os matizes no escuro e sonhar sonhos cujo significado vai além do imediato. E é aí que ator, personagem e espectador tornam-se um só. E de repente, fica fácil absorver o conhecimento, entender o aprendizado e a forma como acontece a apreensão de conteúdos até então totalmente incógnitos.
É, Kaspar. Quem dera que todo mundo construísse a realidade feito você.
[E acho que eu nunca escrevi nada tão nerd na minha vida. E é quase com dedicatória.]
2 comentários:
Bonie, Bonie.
Eu ia mandar você se catar. =3
Mas aí eu pensei bem e...
É, não.
Vá se catar, Bonie. ¬¬" Seu post tá lindo, tá perfeitão, mixo é o nariz sei lá de quem. U_U
Bêjo :*
Que lindo, moça!
Mas não consigo pensar em nada (visto que estou ouvindo vc falar de tomar banho, secar o cabelo, fazer unhas e drogar cachorrinhas com esmaltes...) além de "seeeeeer gramáticaaaaal"...
Adorei o post, e ter ido ao teatro com vcs - apesar do pneu.
Beijos de um Gu curioso com o dono do nariz \/
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