Ontem eu estava voltando pra casa, no ônibus, espremida e esmagada, como sempre. Eram cinco e pouco e o ônibus estava, obviamente, entupido de pessoas espremidas e esmagadas como eu, esbarrando (quanta palavra que começa com “es”, credo) umas nas outras. E claro, como sempre, eu estava no meu mundinho autista. Com o iPod ligado no último volume ouvindo... ouvindo... ai, acho que era Muse. Ou Fratellis. Que são as duas coisas que eu mais tenho ouvido no momento. Enfim.
Só sei que de repente, quando passávamos sobre o viaduto... qual era mesmo? Luís Eduardo Magalhães, acho. Enfim, quando passávamos por ali, senti uma mão no meu ombro. “Ok, uma mão no meu ombro. Ou é alguém espremido e esmagado como eu tentando me pedir licença, ou é alguém que eu conheço”. (Foi o que deu pra pensar naquela fração de segundo). Virei o rosto lentamente para a esquerda e vi um rapaz careca, meio cheinho, mas com belos olhos verdes, com um sorrisão aberto pra mim. Sorri meio de lado, fiz uma cara de “ahn?” e tirei o fone direito, porque a mão direita era a que estava mais livre.
“Oi”, ouvi. “Oi”. Eu não sabia quem era o sujeito. Nunca tinha visto mais gordo, nem mais magro, nem mais alto, nem mais baixo, enfim. Nunca tinha visto ninguém parecido. “Tudo bem?” – ele continuava com a mão no meu ombro e o sorrisão aberto. “Tud... tudo bem”. Ele ficou lá, me olhando com o sorrisão. Que sorriso enorme, cara. Parecia que ele tinha encontrado uma amigona que ele não via há tempos. E eu não fazia idéia de quem era o amigo. Fiquei meio sem jeito, não sabia se dizia pra ele ou não que eu não era quem ele pensava que eu fosse.
Pus o fone de volta, desfiz meu meio sorriso, voltei a olhar lá pra fora. Ele tirou a mão do meu ombro, não falou mais nada. Acho que ele percebeu. Mas... a pessoa que ele achou que tivesse encontrado devia ser muito importante mesmo.
Queria que alguém abrisse um sorriso daqueles quando me encontrasse. Ah, queria.
Só sei que de repente, quando passávamos sobre o viaduto... qual era mesmo? Luís Eduardo Magalhães, acho. Enfim, quando passávamos por ali, senti uma mão no meu ombro. “Ok, uma mão no meu ombro. Ou é alguém espremido e esmagado como eu tentando me pedir licença, ou é alguém que eu conheço”. (Foi o que deu pra pensar naquela fração de segundo). Virei o rosto lentamente para a esquerda e vi um rapaz careca, meio cheinho, mas com belos olhos verdes, com um sorrisão aberto pra mim. Sorri meio de lado, fiz uma cara de “ahn?” e tirei o fone direito, porque a mão direita era a que estava mais livre.
“Oi”, ouvi. “Oi”. Eu não sabia quem era o sujeito. Nunca tinha visto mais gordo, nem mais magro, nem mais alto, nem mais baixo, enfim. Nunca tinha visto ninguém parecido. “Tudo bem?” – ele continuava com a mão no meu ombro e o sorrisão aberto. “Tud... tudo bem”. Ele ficou lá, me olhando com o sorrisão. Que sorriso enorme, cara. Parecia que ele tinha encontrado uma amigona que ele não via há tempos. E eu não fazia idéia de quem era o amigo. Fiquei meio sem jeito, não sabia se dizia pra ele ou não que eu não era quem ele pensava que eu fosse.
Pus o fone de volta, desfiz meu meio sorriso, voltei a olhar lá pra fora. Ele tirou a mão do meu ombro, não falou mais nada. Acho que ele percebeu. Mas... a pessoa que ele achou que tivesse encontrado devia ser muito importante mesmo.
Queria que alguém abrisse um sorriso daqueles quando me encontrasse. Ah, queria.
14 comentários:
Ain! Acho que essa é uma das mais tristes histórias de busão já ouv... lidas. :~( Principalmente por sua fofura. Bão, talvez nem fosse uma conhecida dele, mas um flerte (anos 50 ligaram e pediram o Roberto Carlos de volta, ok, eu sei), ainda assim, foi fofo e espontâneo, sabe. :~ Mas tb, como reagir? Impaasses de uma vida, momentos que eu não me esqueciiii
Ok, tô nhupsie demais, mas sabe, adorei seu jeito de contar uma coisa que podia ter passado tão banalmente por outras mãos. E cabeças.
Ahhhhhhhhhh
fiquei inconformado!
Vc devia reparar mais nas minhas reações. Hunf. =P
E vem ca, pela sua descriçao, eu ja sei qm era!!!
Beijos
Concordo com a Cláu!!
E sabe, quando eu te encontrar, vou te dar um sorrisão tão grande que vc vai poder escrever outro texto sobre isso
hsuahsuahs
:*
essa ultima frase foi escrita como se voce esquecesse a ultima vez que a gente se encontrou pela primeira vez
Ta vendo!
Todo mundo inconformado.
Eu juro que, se fosse comigo, sairia correndo (ou tropeçando em pessoas) e berrando.
E enquanto isso eu me sinto cada vez mais invisível na multidão...
Acho que vou usar minha invisibilidade pra combater o crime.
Ou pra cometê-los. huahuahua (risada maléfica)
Oi, bonie
Obrigada pelo link, mas aviso que o D'propósito foi exluído pelo garoto do Ensaios diários. Motivo: acredito na inveja e sabe-se lá mais o que.
Eu estou abalada agora, perder o blog é como perder uma parte de mim.
E só queria deixar claro pra quem frequentava o D'propósito o pq do Fim. Eu prentendo voltar a tona com ele assim que consefuir recuperar o nome e as forças...
Bem, passei só pra avisar sobre o mau-caráter do Victor Bessa do Ensaios Diários.
Beijo, querida
Total é a loucura do querer
Breve é chama da doce paixão
Total e insubmissa é a verdade
Que emana do teu terno coração
Sigo os passos da tua procura
Queda-se teu corpo nu em melodia incompleta
És instante da bondade dos Deuses
O canto de uma ribeira que o sol desperta
Boa semana
Doce beijo
Adorei o teste de personalidade =D
E o link, hehehe
Eu ia ficar morrendo de medo! HAHAHAhAHAHAHA!
Escrevi pouco!!!!!!!!!!
aaahhh tadinho do cara!
rs...
outro dia aconteceu coisa parecida, só que quem me cutucou foi uma moça. era engano também. que pena, ela parecia ser gente boa!
Gostei do seu blog.
É bom encontrar textos que nos dão prazer de lê-los.
Parabens...
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