sábado, 29 de novembro de 2008

Desabafo

Nem acredito que finalmente estou de FÉRIAS!

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

E aí inventaram as mãos

Faz tempo que eu estou querendo escrever um texto sobre mãos, mas demorou pra eu ler algo que me inspirasse...

Sabe, eu adoro mãos. Tudo bem, admito, a primeira coisa que eu reparo num cara são os olhos; daí eu vejo o cabelo, depois o sorriso. Mas se tem uma coisa que eu acho especial, são as mãos.

Outro dia alguém me perguntou o que eu gostava no meu corpo e putz, eu não gosto de nada no meu corpo. A não ser as minhas mãos (e talvez o meu cabelo quando ele tá de bom humor). Meus dedos são longos e sei lá, minhas unhas não costumam quebrar e tal. E eu tenho essa mania de ficar reparando em mãos alheias também.

Acho lindas as mãos de mulher com dedos compridos e finos, retinhos, e unhas bem feitas. Também acho bonitas as mãos com anéis, as morenas, as com sardinhas e as calejadas, por incrível que pareça, porque elas dizem mais sobre as pessoas que qualquer história.

Pra homem, adoro mãos com unhas sempre cortadinhas (não feitas no salão, confesso que acho isso meio... feminino demais) e bonitinhas. E principalmente aquelas em que dá pra ver as veias. É tão bonito um cara apertar a sua mão e você ver todas as linhas dos ossinhos, e as veias entre eles e... tá, chega.

É que, a sério, as mãos falam mais que a boca, sempre. Elas podem fazer carinho, podem aproximar, podem afastar... Um aperto de mãos pode selar um acordo, criar um amigo, acalmar uma pessoa nervosa. Mãos dão tapinhas amigáveis nos ombros, apertam bochechas, mexem no cabelo de jeitos legais, tocam lindas melodias. E, mais que tudo isso, sabe... mãos escrevem. :)

domingo, 16 de novembro de 2008

Divagação de sábado à tarde

Eu tenho essa mania de andar observando meus próprios pés.

Todo mundo diz que isso quer dizer que a gente se menospreza, se inferioriza e coisas afins. Não duvido. Deve ser um pouco de timidez também, ou de vergonha de encarar a vida, sei lá.

Hoje, fui sozinha andar de bicicleta no Parque do Ibirapuera. Fazia muito tempo que eu não ia lá, e sozinha então... Depois de dar umas voltas desastrosas e cansativas, devolvi a bicicleta e fui andar. É, sozinha, sim. Se você é um leitor um pouco fiel dessa joça, já sabe que eu sou estranha a ponto de adorar passar o tempo sozinha.

Aí fui caminhar devagarinho, com Keane tocando no iPod... parei na beira da lagoa e fiquei olhando pra ela pensando na vida, pra variar. “I felt the earth beneath my feet, sat by the river and that made me complete”, foi o que tocou na hora. Sei lá, foi tão gostoso ficar lá vendo a lagoa e as pessoas ao meu redor. As crianças correndo, andando de bicicleta, o grupo de amigos fazendo piquenique, o casal deitado na grama rindo de nada.

Levantei e continuei andando pelo parque; ainda tinha quase uma hora pra ficar lá ouvindo Keane e não ia ficar só parada na frente da tal da lagoa. Só que aí eu resolvi andar diferente: olhando pra cima. Tinha tanto pra ver e admirar ali que eu não ia ficar olhando só pros meus próprios pés. E putz, tinha mesmo tanto pra ser visto...

Às vezes eu acho que eu sou meio deslumbrada com as coisas. Porque tudo, tudo que eu via no parque eu achava maravilhoso ou fascinante de alguma forma. É curioso como eu me fascino, mesmo, com coisas que todo mundo acha banais. Tipo amigos jogando frisbe ou uma mãe deitada com o bebê na grama. Ou crianças brincando de ficar de cabeça pra baixo no trepa-trepa. Ou o ipê roxo na beira do lago, visto de cima da ponte com pintura descascada. Sei lá, só que não dava mais vontade de olhar pra baixo.

Saí de lá com duas idéias na cabeça: uma bem triste, até, e a outra, essa aqui, de olhar pra cima, pra frente, sabe Deus pra onde que não seja pra baixo nem pra mim mesma. Espero que dê pra tirar alguma lição disso, e tipo levar como ensinamento pra vida. Essa coisa de andar observando meus próprios pés me faz perder tanta coisa legal que tem pra ser vista...

domingo, 9 de novembro de 2008

Alone in the light.

Pode parecer estranho, mas como eu já sou estranha mesmo e todo mundo sabe disso...

...adoro ficar sozinha (e isso até já deve ter sido assunto por aqui). Outro dia estava até comentando com o Rodrigo que adoro viajar sozinha porque posso ficar tranqüila ouvindo meu iPod e pensando na vida. É uma delícia ficar olhando pela janela do ônibus, vendo as nuvens no céu (que costumam desaparecer à medida que me aproximo do interior) e pensando em coisas aleatórias.

Inclusive (e acho até que já me chamaram de maluca por isso, mas sei que todo mundo faz), adoro criar situações. E minha imaginação é bem, beeem fértil. Aí misturo alguma coisa que aconteceu com alguma história que pode decorrer daquela e tcharam: um filme na minha cabeça, com todos os personagens, o cenário, as falas. E, enquanto a cena não fica perfeita, repito e repito as imagens alterando um detalhezinho ou outro.

Algumas vezes, no entanto, é bom não pensar em nada, esvaziar a mente e passar alguns momentos em silêncio. E eu tenho um cantinho especial pra fazer isso. Lá no Banespa, no clube, tem um terraço muito gostoso ao lado do restaurante. Quando vou almoçar lá com os meus pais e meus avós, e o pessoal fica empolgado conversando em volta da mesa, comendo com a maioooor paciência, e eu normalmente já acabei de comer, dou uma escapulida e vou pro terraço.

Quando tem sol, é legal ficar olhando lá pra baixo, observando as pessoas na piscina, as crianças brincando, os pais caminhando... lá o sol nunca é forte demais, e o vento nunca faz com que meu cabelo pareça uma juba de leão. É tudo na medida certa. Se estiver frio, é mais legal olhar pra cima, mesmo que o céu esteja nublado, porque lá embaixo fica vazio e sem graça. Aí é mais legal olhar pras nuvens fofinhas.

Parece que o céu é muito maior quando eu estou lá.

sábado, 8 de novembro de 2008

Sobre nada (uau).

É, é meio sobre nada mesmo.

Hoje eu tava voltando pra casa, num trânsito infernal por causa da chuva legal, sentada no banquinho de idosos do ônibus (já que não tinha nenhum idoso lá). Aí no meio do anda-pára-anda-pára do busão, peguei meu bloquinho - que, como boa (ou não) jornalista, carrego sempre comigo - e comecei a escrever qualquer coisa.

Saiu algo mais ou menos assim:

"Oi, tô no ônibus e tá um pãta trânsito, então vou brincar de escrever no bloquinho, mesmo que tudo torto, porque aí eu passo o tempo, pelo menos, já que nem ando mais com livro na bolsa pra ler. Queria escrever um texto pro blog, mas minha vida tá tão em paz que eu não consigo achar inspirações. E apesar de vida em paz ser sinônimo de nada acontecendo, até que eu tô bem assim".

Não que a vida não tenha emoções at all, mas sabe quando tá tudo tão em paz que não dá aquela vontade de extravasar nada? Ainda mais pra uma menininha tão fria como eu. Então. Só que eu ando me sentindo meio em débito com o blog, de qualquer jeito... aí passei por aqui pra escrever um post sobre nada.

E como um bom (?) post sobre nada, ele termina... do nada. =D

Vou dormir que amanhã tem Planeta Terra! (E esse texto tá parecendo um dos do blog que eu tinha com 15 anos. Só falta o "Bjos, Boninha" no final. hahahahaha)