segunda-feira, 28 de julho de 2008

Cubo Mágico.

Esses dias, no metrô, tinha um rapaz com um cubo mágico na mão.

Da estação Saúde até a Conceição (que, pra quem não sabe, são só duas estações), o que dá mais ou menos quatro minutos, ele montou e desmontou o cubo todinho. Dois caras, uma outra moça e eu estávamos prestando atenção em tudo e começamos a comentar.

Um dos rapazes disse que ele estava treinando pro “Se Vira nos Trinta”; a moça achou que ele era doido. Eu disse que achava que ele estava decorando os movimentos pra fazer de olhos fechados.

Sei lá, meus posts não têm sentido nenhum mesmo.

Fui =)

domingo, 27 de julho de 2008

Nota II.

Eu continuo querendo saber por que eu não posto nunca por aqui, mesmo tendo mil idéias na cabeça.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Eu queria saber...

...o que algumas pessoas pensam.

...quem inventou a saudade.

...onde eu vou estar daqui a dez anos.

...o que vai ser de mim... amanhã.

...por que eu me alegro com coisas tão pequenas.

...por que algumas pessoas insistem em ser egoístas.

...por que as coisas não podem ser do jeito que a gente quer.

...o que fazer pra agradar a todo mundo. Ao mesmo tempo.

...como multiplicar meu tempo em dez vezes (tempo é dinheiro, hãm).

...como transformar mais 15 dias de férias em 150 (quando eu descobrir a anterior, descubro essa junto).

...por que tanta gente ignora a felicidade dos outros.

...quem disse que viver é fácil.

...o motivo pelo qual eu tenho um blog.

...se é legal ou não ser jornalista.

...como eu faço pra ler todos os 13 –TREZE – livros que ocupam a minha prateleira nas próximas duas semanas.

...quem inventou o pavê de chocolate.

...e onde eu consigo um AGORA.

...a pergunta cuja resposta é 42.

...de onde viemos, para onde vamos, qual é o sentido da vida.


Obs: A pedidos, especialmente da Giuliana, a história da mocinha do post anterior continua. Assim que meu tempo e minha imaginação permitirem. :)

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Sem título, por enquanto.

Não chorava desde a morte do pai, havia uns três anos. Tivera momentos felizes, tristes e emocionantes desde então, mas nenhum deles a havia comovido a ponto de molhar o rosto. Parecia que nenhuma emoção seria tão forte quanto a que sentira naquele fatídico três de maio.

Voltava do curso de inglês – era o último semestre, finalmente estaria formada – a pé. Não havia comido nada desde o café da manhã, pois ficara terminando um trabalho com as colegas na hora do almoço. Colegas. Por mais íntimas que fossem, por mais que fizessem passeios juntas, saíssem à noite, passassem os intervalos conversando e fizessem grupos de trabalho, não conseguia chamá-las de amigas. Haviam se passado só dois anos desde que as conhecera, e não tinha certeza se o tempo era suficiente para que a confiança se firmasse.

Naquela tarde, o vento cortante gelava o rosto, ao mesmo tempo em que o sol a pino – e nenhuma nuvem no céu – dava a mais perfeita sensação de liberdade. Caminhava do curso para casa, o estômago doendo de fome, as mãos segurando os livros, apertadas. Andava a passos largos, mas não muito rápidos. Perdida em pensamentos, não ouvia nada, mas reparava em cada pequeno movimento à sua volta.

O bairro era tranqüilo, bonito. Havia algumas casas de aspecto antigo. Uma loja de quinquilharias na esquina, um cachorro latindo contente. Um casal abraçado no ponto de ônibus; a menina de mãos dadas com a mãe para atravessar a rua. Um moço de olhos verdes e cabelo bagunçado fumava, encostado à parede.

Sentou. Sem perceber, havia acelerado o passo, e agora estava cansada. O banco na esquina aparecera no melhor momento. Deixou que os livros pesassem sobre as pernas; a bolsa pendia cansada do braço direito. Com a mão esquerda, tirou a franja que caíra sobre o rosto e... sentiu algo molhado.

Depois de tanto tempo, uma lágrima. Solitária, a princípio. Mas algumas outras a seguiram, correndo livres pelo rosto e secando com o vento frio e o sol quente. Chorava.

Sorriu. Sorriu por estar chorando. O sorriso transformou-se em riso solto, e depois em gargalhada. Ria de si mesma por chorar. Por chorar por motivos aparentemente tão bobos, mas cuja importância só ela entendia. Não se importava mais. Nem com as lágrimas, nem com o sorriso, nem com a bolsa pesada, os livros que escorregavam dos joelhos, o sol que queimava o couro cabeludo, o frio que cortava a pele do rosto e das mãos.

Levantou. Caminhou para casa, pensando no que teria sobrado do almoço. Era um lindo, lindo dia.

domingo, 6 de julho de 2008

Nota.

Esses dias, aproveitando o clima de férias, tentei relembrar os velhos tempos e fiquei online no MSN, pra ver como andavam as coisas. Fui ficando, fui ficando, aí comecei a falar com as pessoas, as janelinhas começaram a piscar e quando acabava uma conversa, entrava outra pessoa com quem eu não falava há um tempão.

O tempo passou (e eu sofri calado, não deu pra tirar ela do pensamento) e quando fui olhar no relógio já fazia sete horas que eu estava sentada nessa cadeira digitando palavrinhas, fuçando Orkuts, falando com pessoas e rindo muito de alguns blogs miguxos ou do passado. Meus olhos ardiam, minhas costas doíam, minhas mãos estavam frias.

Perdi a prática.
(Só uma nota, mesmo).

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Pipoca e guaraná (ou não).

(Adoro quando ninguém concorda com o post anterior).

E aproveitando o embalo de posts sobre comida...

Eu como pizza enquanto tomo suco de laranja. Passo batata frita no Sundae em vez de passar no ketchup. Como paçoca com Nutella e banana amassada com Nescau.

Não tem essa de o que combina com o quê. Nada de pipoca e guaraná, pizza e Coca-Cola, salada com suco natural. Da mesma forma que camiseta roxa, anel roxo, pulseira roxa e brinco roxo, tudo combinandinho, é brega, comer tudo combinadinho também é brega.

Não gosto de tomar refrigerante mesmo, mas não consigo levar muito a fundo a paranóia de ser saudável. Logo, faço que nem a menininha da família de sábado e como sanduíche – ou massa, ou pizza, ou pastel – tomando suco.

Também como um prato de salada pra dizer que sou saudável, e compenso com uma enorme gigante monstruosa torta de chocolate em seguida. Levo morangos pro trabalho pra "almoçar" mas não resisto aos bolos de chocolate recheados que a gente ganha de vez em sempre.

Coerência ta suuuper fora de moda.